Para quem você escreve?

Sou muito grato pelos insights que tenho ao conversar com outras pessoas. A minha rotina de escrita por aqui agradece bastante aprender de maneira totalmente espontânea nas experiências que a vida me proporciona.

Já a algumas semanas venho colocando novas metas para a minha rotina de ciclismo por aqui. Novos desafios em trilhas mais pesadas e algumas cicloviagens por aí. O cacoete de gerente de projetos aparece até aqui: cheguei a conclusão que precisava planejar um volume de treinos e revisar os equipamentos para cumprir os objetivos.

Mas o que a bike tem a ver com essa reflexão de “Para quem você escreve”? Vem comigo que eu te conto!

Para atingir meus objetivos, primeira providência foi buscar ajuda para aumentar o volume de treinos de forma consistente e planejada, visando estar sempre na melhor forma possível nas datas das próximas aventuras. Essa tarefa não foi difícil resolver buscando um treinador experiente e um aplicativo de registro e análise dos treinos.

O próximo passo, era checar os equipamentos. Depois de anos sem fazer um bike fio, resolvi colocar os ajustes das minhas bikes em dia e de uma só vez fiz os ajustes na bike de treinos urbanos e na mountain bike companheira de aventuras.

A sessão de bike fit avançava como planejado: anamnese, medidas do corpo, testes de alongamento e por fim os ajustes nas sapatilhas e bikes. Durante todo esse processo, fiquei conversando com o bike fitter sobre diversos assuntos do mundo da bike quando começamos a falar dos influencers digitais do ciclismo.

Como em qualquer outro tema, na bike também tem aquelas pessoas que fazem suas proezas e postam nas redes sociais. Tem de tudo: pessoas que fazem longas e difíceis travessias ou viagens, busca de KoM/QoMs no Strava (King/Queen of Mountain – o recordista global de um determinado segmento) ou os FKTs (Fastest Known Time) que normalmente se refere a uma distância grande que deve ser pedalada de forma contínua, ininterrupta e sem apoio.

Falamos de muitas proezas que as pessoas tentam e até algumas conquistas questionadas pela impossibilidade de execução devido aos limites de qualquer ser humano. Se eu te contar que tem gente que pega aquela famosa carona em carros ou motos durante o pedal, ou usa algum suplemento irregular para forjar um recorde vc acredita? “É raro mas acontece!”

Foi aí que o Charles soltou a frase que me motivou a escrever esse artigo: “Quando um cara desses deixa de pedalar para ele mesmo e pedala para as redes sociais, acabou!”

Passei um bom tempo pensando no tema e colocando minhas respostas no papel. Eu percebo dois principais motivos para eu seguir escrevendo por aqui: para aprender um pouco mais e compartilhar conhecimento. Isso corrobora com o que tenho feito aqui nesse canal, o Tech Talks: trazer uma visão descomplicada sobre a tecnologia. Mas também me acendeu o alerta de seguir firme nos meus propósitos e não perder minha identidade.

E você, para quem tem escrito?

Sou Mauro Periquito, Engenheiro de Telecomunicações e Associate Partner na Kyndryl, onde desenvolvo e gerencio projetos de transformação digital para indústria, utilities, mineração, agronegócio e operadoras de telecomunicações. Em minha trajetória profissional tenho como propósito traduzir as necessidades dos clientes em soluções customizadas. 

Também atuo em outras frentes como mentor, palestrante, conselheiro consultivo e escrevo diariamente no LinkedIn sobre gestão de pessoas, carreira, inovação e tecnologia, com a missão de trazer uma visão descomplicada sobre a tecnologia.

Durante minha carreira trabalhei em multinacionais no Brasil, países da América Latina, Espanha, Porto Rico, Emirados Árabes Unidos e Qatar. Em meu tempo livre, sou um grande entusiasta do ciclismo em seus diversos modos incluindo o cicloturismo.

PS: Se estiver precisando de um bike fitter do bem e muito profissional, segue o contato do Charles: https://www.instagram.com/twonaibikefit/

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