Parei para revisar os artigos que escrevi até hoje e a primeira coisa que vi foi que este é o 57o artigo por aqui. Algo que começou para mim como um desafio, se tornou parte da minha rotina e todas quintas-feiras dos últimos 400 dias, “faça chuva ou faça sol”, publico um artigo.
Os especialistas de plantão vão dizer que é preciosismo não falhar nenhuma das últimas 56 quintas-feiras. Porém eu posso dizer que essa disciplina tem valido muito a pena e olhando para trás, e por que não para frente também, vejo que todo esse processo me trouxe ensinamentos preciosos que vou compartilhar com vocês nesse artigo. Boa leitura!
1 – Escrever vs Aprender
William Glasser foi um engenheiro químico e psicólogo americano que dentre várias teorias, elaborou a pirâmide de aprendizagem. Segundo ela, a maneira mais plena do aprendizado é ensinando alguém e entendo que consegui, na prática vivenciar isso quando alguém me agradece nos comentários dos artigos dizendo que aprendeu algo comigo.
Pirâmide de Aprendizagem – Fonte: Escola da Prevenção
2 – O Poder do Hábito
Tempos atrás fiz um post sobre esse livro, “O Poder do Hábito” e como seus ensinamentos transformaram a minha rotina diária. Escrever posts e artigos para postar aqui no LinkedIn foram desafios que no início requeriam muita disciplina e cobranças minhas em não falhar. Porém hoje com a constância e em substituição a hábitos ruins que ocupavam parte da minha rotina, as atividades relacionadas a escrita fazem parte da minha rotina.
Livro o Poder do Hábito – Fonte: Arquivo Pessoal
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Por outro lado tem histórias bem engraçadas de algumas quintas-feiras. Já parei passeios para publicar artigos, cheguei em lugares antes da hora, publiquei dentro de ônibus em movimento, carro no estacionamento e até replanejei diversas atividades para ter o tempo de escrever e publicar sempre às quintas-feiras de manhã. Quantas quintas-feiras o relógio despertou 5:20 da manhã para que eu tivesse tempo de escrever e publicar na sequência?
3 – Descobri que tenho um estilo de escrita
Escrever aqui em casa é curioso pois ao casar, me juntei a uma família onde as pessoas sempre escreveram muito bem, principalmente porque a minha sogra é professora de português e redação.
Entendedores entenderão, mas sempre que escrevia algo ouvia que eu escrevia como falava e que precisava melhorar. A prática me levou a aperfeiçoar e ganhar um estilo apontado por alguns com seus sempre gentis feedbacks. Entender que mais do que escrever como falo, encontrei o meu estilo nas falas simples buscando que qualquer pessoa que lesse meus artigos, conseguiria entender um pouco sobre o que eu estava escrevendo.
O maior insight que tirei de tudo isso foi criar o meu Newsletter, o Tech Talks e seu lema: uma visão descomplicada sobre a tecnologia e um site para ser o repositório pessoal de tudo isso: mauroperiquito.com
4 – Passei a entender mais sobre temas que gosto
A preparação para a escrita exige muito estudo e reflexão. Nesses 400 dias resgatei meu gosto sobre a minha formação – engenharia de telecomunicações, mergulhando em temas como a História das Comunicações no Brasil, tecnologia, liderança e aquele que tem ocupado a minha agenda com todas as suas nuances: o 5G.
Já falei também sobre meu tempo no Oriente Médio, lições que a bike me trouxe, onde comecei a me interessar por tecnologia e até lições de vendas que aprendo com meus pais desde que me entendo por gente. Nesses se não aprendi mais do que já sabia, fiz excelentes reflexões sobre a vida.
D. Pedro II, Alexander Graham Bell e o Telefone: uma das minhas fotos preferidas. – Fonte: Amazon
5 – Conheci pessoas!
Quanta gente boa passou pelos meus artigos e deixou nos comentários desde tratados completos sobre o assunto – que muitas vezes dariam bons posts e artigos ou apenas breves, porém importantes agradecimentos por eu ter compartilhado mais sobre determinados assuntos? Para mim, poucas coisas na vida são melhores que a gratidão de outra pessoa por nós mesmos.
Também tem os malas, especialistas chamados engenheiros de obras prontas que de tempos em tempos aparecem com as suas opiniões sólidas, embasadas e apocalípticas. Para esses deixo meu agradecimento por usarem parte do seu tempo conosco. Namastê povo!
Aos amigos que fiz e aos que já tinha, e que mandam sempre boas energias e contribuições, termino esse artigo agradecendo a companhia de todos! Qual seria a graça de escrever sem que o texto fosse lido e fizesse sentido para alguém?
Obrigado por acompanharem esse disciplinado das quinas-feiras!
Sou Mauro Periquito, Engenheiro de Telecomunicações e Associate Partner na Kyndryl, onde desenvolvo e gerencio projetos de transformação digital para indústria, utilities, mineração, agronegócio e operadoras de telecomunicações. Em minha trajetória profissional tenho como propósito traduzir as necessidades dos clientes em soluções customizadas.
Também atuo em outras frentes como mentor, palestrante, conselheiro consultivo e escrevo diariamente no LinkedIn sobre gestão de pessoas, carreira, inovação e tecnologia, com a missão de trazer uma visão descomplicada sobre a tecnologia.
Durante minha carreira trabalhei em multinacionais no Brasil, países da América Latina, Espanha, Porto Rico, Emirados Árabes Unidos e Qatar. Em meu tempo livre, sou um grande entusiasta do ciclismo em seus diversos modos incluindo o cicloturismo.
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